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                                             “[...] avaliar é dinamizar oportunidades de  ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que incitará o aluno  a novas questões [...]”. (HOFFMANN 1995, p. 20)¹ 
                       
                              Essa concepção de  avaliação amplia nosso olhar sobre o ato de avaliar e nos leva a pensar em  outros fatores que envolvem o processo avaliativo. Nessa perspectiva,  remetemo-nos aos indicadores educacionais que, num sentido bem amplo,  referem-se a um conjunto de dados e informações que mensuram a qualidade da  educação. 
                               
                              Podemos sintetizar as  funções dos indicadores educacionais nos seguintes tópicos:
                              
                                - monitorar  o sistema de ensino a partir do acompanhamento histórico-evolutivo dos resultados  educacionais;
 
                                - avaliar  programas, projetos e ações educacionais, redefinindo objetivos e metas;
 
                                - apoiar  intervenções político-pedagógicas;
 
                                - fundamentar  as tomadas de decisão em políticas públicas educacionais;
 
                                - oferecer  publicidade à qualidade da educação oferecida.
 
                                                             Atualmente, temos dois  principais indicadores educacionais: o IDEB – Índice de desenvolvimento da  educação básica (indicador nacional) e o IDESP – Índice de desenvolvimento da  educação do estado de São Paulo (indicador do estado). Os dois indicadores são  compostos pelos resultados de fluxo e desempenho escolar; nesse segundo  aspecto, o IDEB utiliza como fator de desempenho o SAEB e o IDESP utiliza a  proficiência obtida no SARESP. 
                               
                              (¹) HOFFMANN, J.M.L.  Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento. CRE  Mário Covas. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p051-059_c.pdf,  acesso em 22/11/2018.    
                               
                               
                              Evolução  do IDESP 
                              Tendo em vista que o  IDESP é composto pelo fluxo escolar e pelos resultados em proficiência de  Língua Portuguesa e Matemática no SARESP, apresentamos a linha evolutiva do  indicador para cada etapa da escolarização.
                              
                                - Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
 
                                - Anos Finais do Ensino Fundamental 
 
                                - Ensino Médio
 
                               
                                 
                         
                        Para aprofundar o  assunto, confira os Boletins do SARESP e do IDESP das escolas da rede estadual  e reflita: 
   
“Os resultados das  avaliações não devem ser usados única e exclusivamente para traduzir um certo  desempenho escolar. A sua utilização implica servir de forma positiva na  definição de novas políticas públicas, de projetos de implantação e modificação de currículos, de programas de formação continuada dos  docentes e, de maneira decisiva, na definição de elementos para a tomada  de decisões que visem a provocar um impacto, ou seja, mudanças no pensar e  no agir dos integrantes do sistema.” (VIANNA, 2005, p. 17, grifos do autor).² 
 
  Pensar os usos da  avaliação para a tomada de decisões assertivas se constitui o principal  objetivo dos indicadores educacionais e, em face dessa premissa, os resultados  expressos nos boletins SARESP e IDESP são importantes ferramentas de análise e  reflexão sobre o nível de proficiência alcançado pelos estudantes que nos  permitem planejar estratégias e ações com vistas à melhoria das aprendizagens. 
   
  A escola, dessa forma, pode  melhorar os resultados do indicador de desempenho, no IDESP, ao promover  aprendizagens significativas e diminuir o percentual de alunos que se encontram  em níveis inferiores da escala de proficiência. Neste sentido, é imprescindível  que professores e gestores analisem o percentual de alunos nos diferentes  níveis e reflitam sobre as estratégias que permitam promover movimentos ascendentes.  Do mesmo modo, é importante a tomada de decisões em termos de fluxo escolar  para garantir a aprendizagem de excelência a todos os estudantes na idade  certa. 
   
  (²)  VIANNA, Heraldo Marelim. Fundamentos de  um Programa de Avaliação Educacional. Brasília: Liber Livro Editora, 2005.
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