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A educação é a chave transformacional do Brasil que temos para o Brasil que queremos. Uma educação que ensine a resolver problemas concretos e que torne o mundo mais justo, fraterno e solidário. Uma formação que prepare o alunado para sobreviver com dignidade no ambiente desafiador da 4ª Revolução Industrial, que reclama competências pouco exploradas pela escola tradicional e prenuncia uma era em que as mutações continuarão e com toda a intensidade.
A missão de educar é dever do Estado, da família e da sociedade. Responsabilidade de todos, portanto, sem exclusão de qualquer pessoa. O avanço da qualidade do ensino público se condiciona ao comprometimento dos profissionais da educação, mas juntamente com a participação ativa e efetiva da família e de toda a cidadania. Só esse empenho coletivo conseguirá reduzir o fosso que separa o Brasil dos países que ostentam melhores índices nas avaliações internacionais.
Acompanhar os resultados da aprendizagem é relevante para direcionar rumos e até corrigir rotas. Mas a avaliação precisa elevar-se e buscar graus qualitativos que considerem também o grau de satisfação do estudante consigo mesmo, com as pessoas de seu convívio, com sua família, com sua escola, sua comunidade e que o faça capaz de assumir as rédeas de seu destino, em protagonismo assertivo e determinado.
Todos somos responsáveis pelo contínuo aprimoramento da escola pública. Para que seja apta a despertar a curiosidade do educando, consciente de que sua circuitaria neuronal é hoje digital e estimule o uso saudável das tecnologias de comunicação e informação. As potencialidades que ciência e tecnologia oferecem ao ensino e ao aprendizado são infinitas e o saber usá-las, motivará o estudante a perseverar na contínua busca do conhecimento. Dentro e fora da escola. Com vez e voz próprias a uma eficiente gestão democrática.
Enfatize-se a atuação gremista no convencimento do alunado a uma participação consciente da avaliação SARESP, na edificação de um trajeto estudantil consequente com o empenho de cada qual a evidenciar o aproveitamento das atividades desenvolvidas durante o ano letivo. O sentido de pertencimento a uma comunidade escolar, o legítimo orgulho por integrar uma verdadeira família em busca do crescimento intelectual e a seriedade ao se submeter a tais provas constituem o ingrediente precioso a fortalecer a certeza de que o rumo está correto. Fizemos nossa parte. Mas podemos melhorar. Desde que continuemos juntos.
José Renato Nalini
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